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Versão “livre” do Windows é possível, afirma desenvolvedor da Microsoft

6th abril 2015   ·   0 Comments

Por Ennio Rodrigues

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Durante uma discussão sobre softwares livres, um dos principais desenvolvedores da Microsoft, Mark Russinovich, afirmou que é “totalmente possível [tornar o Windows um software livre algum dia]. É uma nova Microsoft”. A declaração foi feita durante a ChefCon, uma conferência entre empresários, empreendedores, profissionais e estudantes de desenvolvimento web e de estrutura de TI, realizada na Califórnia, no dia 1 de abril. A afirmação ganha muito peso, já que foi feita publicamente por um dos mais renomados engenheiros da principal fabricante de sistema operacional para computadores do mundo.

De acordo com Russinovich, a realidade do mercado de tecnologia é outra atualmente e a popularidade das ferramentas baseadas em códigos-fonte abertos é inegável. Em certo momento, de acordo com o portal Wired, diante de uma audiência de centenas de pessoas, o representante da Microsoft perguntou quantos dos presentes na conferência usavam apenas o Windows em seus computadores pessoais e de trabalho. Apenas um participante ergueu as mãos. Softwares livres, como Linux e Android, são os mais populares entre especialistas.

Sem mencionar datas, o desenvolvedor deixou claro que a Microsoft entende como essa como uma mudança necessária e que faz todo o sentido no mercado atual. De acordo com Russinovich, esse é um processo complexo e que, embora venha sendo discutido internamente, não pode ser feito do dia para a noite. Além disso, grande parte do faturamento global da Microsoft ainda vem da venda do Windows, torná-lo um software livre seria um golpe e tanto nos cofres da companhia.

O que é um software livre?

O sistema operacional para computadores Linux, a suíte de programas de escritório LivreOffice, a plataforma de blogs WordPress, o sistema operacional de smartphones Android, entre outros. Todos esses são exemplos de softwares livres. Esses sistemas têm seus códigos-fonte disponíveis publicamente. Assim, podem ser usados, copiados, estudados, modificados e redistribuídos de forma muito mais flexível do que os chamados “softwares proprietários”, como o caso do Windows e do iOS.

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