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9 sinais de que seu filho está viciado em tecnologia

23rd maio 2015   ·   0 Comments

Fernanda Maranha

Baixo desempenho escolar, pouca interação com outras crianças ou adolescentes e necessidade exagerada de registrar tudo nas redes sociais acendem o sinal de alerta dos pais

Não é segredo para ninguém que crianças, cada vez mais novas, e adolescentes fazem uso da tecnologia rotineiramente. Seja no auxílio para desenvolver um trabalho escolar ou em ;um momento de distração, assistindo um vídeo ou participando de redes sociais, os smartphones, tablets e computadores estão sempre por perto.

“Essa ligação com a tecnologia vem acontecendo cada vez mais precocemente. Pais colocam desde muito cedo entretenimentos desse tipo para a criança ficar mais quieta em restaurantes, por exemplo”, observa, Sidneia Peres de Freitas, psicóloga da clínica Sintropia, referindo-se a aparelhos como smartphone e tablets com aplicativos e vídeos ao alcance dos pais e das crianças.

Luciano Passianoto, psicólogo clínico, diz que o uso da tecnologia é sedutor para as crianças, que acabam entendendo-a como um padrão de entrada de informação e alerta: “Quanto antes inicia o processo de estabelecimento destes padrões, mais profundo pode ser o vício”.

Quando é vício?

Sidneia afirma que os joguinhos tecnológicos e as redes sociais se configuram como um vício e um problema importante quando o uso deles oferece prejuízo a outras áreas da vida da criança ou do jovem.

Veja sinais de que seu filho pode estar viciado em tecnologia:

1 – Um dos sinais é quando a criança ou o adolescente tem necessidade de registrar tudo que vive nas redes sociais. Eles podem estar precisando da atenção dos pais para orientá-los no melhor uso da tecnologia.

2 – Outro sinal de alerta para os pais acontece quando a ;criança ou o adolescente tem suas relações pessoais, seja com pessoas da família ou amigos, prejudicadas. É importante prestar atenção se seu filho consegue fazer e manter amizades.

>> Confira outros 7 sinais de vício em tecnologia na galeria de fotos abaixo:

Se o desempenho escolar piora, pode ser sinal de que a criança está passando muito tempo na internet ou em jogos eletrônicos ao invés de estudar

Se o desempenho escolar piora, pode ser sinal de que a criança está passando muito tempo na internet ou em jogos eletrônicos ao invés de estudar

Foto: Thinkstock

Se o seu filho deixar de fazer atividades essenciais como tomar banho, comer ou dormir para usar o computador, é um sinal de que a atividade virou um vício

Se o seu filho deixar de fazer atividades essenciais como tomar banho, comer ou dormir para usar o computador, é um sinal de que a atividade virou um vício

Foto: Getty Images

Se ao ver um filme, conversar com amigos ou até mesmo enquanto estuda a criança checa suas redes sociais de forma compulsiva, a relação com a tecnologia precisa ser observada de perto pelos pais

Se ao ver um filme, conversar com amigos ou até mesmo enquanto estuda a criança checa suas redes sociais de forma compulsiva, a relação com a tecnologia precisa ser observada de perto pelos pais

Foto: Getty Images

Mentir para passar mais tempo conectado – como fingir que dormiu – é um sinal de que a criança está viciada em tecnologia

Mentir para passar mais tempo conectado – como fingir que dormiu – é um sinal de que a criança está viciada em tecnologia

Foto: Thinkstock/Getty Images

 Outro sinal de vicio em tecnologia é priorizar o videogame ou computador a qualquer outro evento social

Outro sinal de vicio em tecnologia é priorizar o videogame ou computador a qualquer outro evento social

Foto: Getty Images

Irritabilidade exagerada quando a internet cai ou a bateria do aparelho acaba não é um bom sinal

Irritabilidade exagerada quando a internet cai ou a bateria do aparelho acaba não é um bom sinal

Foto: Thinkstock

Se quando a mãe tira o aparelho do filho ele se descontrola, pode estar viciado

Se quando a mãe tira o aparelho do filho ele se descontrola, pode estar viciado

Foto: Getty Images

Sidneia defende que em cada idade a orientação para lidar com o vício é diferente. “Com criança pequena é de um jeito mais lúdico, oferecendo outra brincadeira. Já os adolescentes pensam que sabem o que é melhor para si e com isso rejeitam a sugestão dos pais”. Por isso, ela recomenda até que se procure ajuda profissional para lidar com a situação, caso o problema cause incômodo para o jovem ou sua família.

Geralmente, os pais também fazem uso da tecnologia, e este é outro motivo que dificulta a proibição, contraindicada pelos especialistas. Quando uma criança vê os pais usando um aparelho tecnológico que ela também gosta de usar, é difícil convencê-la de que o seu uso é prejudicial.

Luciano destaca a importância de participar de forma mais próxima da rotina da criança para saber qual a demanda que ela busca suprir com a tecnologia para então estabelecer diferentes estratégias para lidar com cada caso.

“A estratégia depende da demanda identificada. Se a demanda é por jogos que desafiam a inteligência, tentar fazer isso sem o uso da tecnologia, com atividades mais tradicionais. Se a demanda é por competição, a mãe pode colocar a criança ou o adolescente em um esporte. Se ele busca por informação, precisa ser estimulado a ler um pouco mais”, afirma.

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