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Estúdio de arquitetura propõe casa que se divide como parte do divórcio

26th outubro 2016   ·   0 Comments

Ideia da “casa pré-nupcial” é acabar com as dores de cabeça na hora de dividir o bem em caso de divórcio entre o casal

Um estúdio holandês de arquitetutra criou o que pode ser a solução para disputas de divórcio ou mesmo uma resposta para a necessidade de mais espaço quando a família aumenta: uma “casa pré-nupcial”, que tem a capacidade de se dividir e de receber mais módulos.

Residência pode ser divida entre o casal em caso de divórcio

Residência pode ser divida entre o casal em caso de divórcio

Foto: Divulgação/Estudio Oba

A ideia é da firma OBA, com sede em Amsterdã. O fundador do estúdio, Vincent Ringoir, de 23 anos, disse à BBC Mundo (o serviço em espanhol da BBC) que a inspiração para a casa que pode ser separada em caso de divórcio veio do famoso jogo de computador Tetris – aquele em que usuários precisam encaixar peças de formatos diferentes que caem do alto da tela.

Ringoir explica que a casa é composta por duas unidades que ocupam um total de 108 metros quadrados e que, quando alguém quiser separá-las, há a possibilidade de instalar de forma “fácil, rápida e barata” outro quarto e outra cozinha à unidade que ficar desprovida. O mesmo se dá com o banheiro.

Casa é formada por módulos%2C como se fosse um jogo de Tetris

Casa é formada por módulos, como se fosse um jogo de Tetris

Foto: Divulgação/Estudio Oba

A ideia original foi de Omar Kibri, um profissional de relações-públicas amigo de Ringoir e que trouxe ao estúdio a proposta de comprar uma casa com a namorada e ter a possibilidade de dividi-la. “Foi aí que desenvolvemos o desenho da que pode se partir em duas”, explica Ringoir.

Mas a “casa pré-nupcial” virá também em versão flutuante, algo que pode ser bastante útil para a Holanda, não apenas por causa da grande quantidade de habitações flutuantes em seus canais, mas pelo fato de ser um país em que a taxa anual de divórcios para casamentos è de 43%.

No caso das habitações flutuantes, cada unidade acabará flutuando por sua conta em caso de divórcio. Para que flutue, a casa será construída em fibra de carbono e madeira.

Mas o maior desafio, segundo Ringoit, é que ela pareça como uma unidade de identidade visual própria quando conectada e que mantenha a estética individual quando separada.

A ideia é que a produção tenha início em fevereiro do ano que vem. Ringoir não confirmou o preço, mas assegurou que a casa “não será cara”.

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